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Os 5 tipos de fundos imobiliários e como investir em cada um

Fundos imobiliários são uma ótima alternativa para quem deseja investir no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel físico. Ao investir nesses fundos, você se torna cotista e participa dos lucros gerados pelos imóveis ou ativos que compõem o fundo.

Essa modalidade permite diversificação e, muitas vezes, maior liquidez do que investir diretamente em imóveis. Além disso, é possível começar com valores acessíveis, tornando o mercado imobiliário mais acessível a todos.

Se você quer entender mais sobre como funcionam os fundos imobiliários, suas vantagens, riscos e como escolher o melhor para investir, continue lendo. Este texto vai te ajudar a fazer escolhas mais informadas e a aproveitar as oportunidades dessa modalidade de investimento.

O que são fundos imobiliários e como funcionam?

O que são fundos imobiliários e como funcionam

Os fundos imobiliários são uma maneira de investir em imóveis sem precisar comprar um diretamente. Você junta seu dinheiro com o de outras pessoas, e juntos investem em imóveis ou papéis ligados ao setor imobiliário, sempre com a ajuda de um gestor especializado.

Esse gestor é responsável por cuidar do fundo, escolhendo onde investir o dinheiro. Ele faz as decisões sobre quais imóveis ou títulos comprar, sempre visando o melhor retorno para os investidores.

O lucro ou prejuízo do fundo é dividido entre todos os investidores, de forma proporcional ao número de cotas que cada um tem. Quanto mais cotas você tiver, maior será sua parte nos ganhos do fundo, tornando o acesso ao mercado imobiliário mais fácil e acessível.

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Por que investir em fundos imobiliários?

Investir em fundos imobiliários é uma maneira prática de entrar no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel inteiro. Com um valor mais acessível, você pode investir em grandes empreendimentos, como shoppings e prédios comerciais, e ainda receber lucros com a valorização ou aluguéis.

Outra vantagem é a liquidez, já que as cotas dos fundos imobiliários podem ser compradas e vendidas facilmente na bolsa. Isso dá mais flexibilidade, pois, se precisar, você pode vender suas cotas rapidamente, ao contrário de um imóvel físico.

Além disso, investir em fundos imobiliários oferece diversificação, pois seu dinheiro é investido em vários imóveis ou ativos. Isso ajuda a diminuir os riscos, já que, se um ativo não tiver um bom desempenho, os outros ainda podem garantir bons resultados para o fundo.

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O que é preciso para começar a investir?

Para começar a investir, o primeiro passo é ter uma reserva de emergência. Isso garante que você tenha dinheiro disponível para imprevistos, sem precisar mexer nos investimentos. Ter esse colchão financeiro é fundamental para investir com segurança.

Depois, é importante definir seus objetivos financeiros. Pergunte-se o que você espera alcançar com seus investimentos: aposentadoria, compra de um imóvel, ou apenas aumentar seu patrimônio. Saber isso vai ajudar a escolher o tipo de investimento ideal.

Por fim, você precisará escolher uma corretora de valores para abrir uma conta e começar a investir. A corretora é onde você fará todas as transações, como comprar e vender ativos. Após escolher a corretora, é só começar a investir conforme seu perfil e objetivos.

Como escolher um bom fundo para investir?

Escolher um bom fundo imobiliário envolve analisar vários fatores, tanto do mercado quanto do seu perfil como investidor. A seguir, destacamos algumas dicas importantes para tomar uma decisão mais segura:

  • Estude o setor: Como os fundos imobiliários são investimentos de renda variável, é essencial compreender o estado do mercado imobiliário. Se o setor estiver em crise, os fundos podem sofrer com desvalorização das cotas e vacância nos imóveis. Estar atento às condições do mercado pode ajudar a evitar perdas.
  • Observe o momento do fundo: Cada fundo imobiliário pode estar em um estágio diferente. Por isso, é importante considerar o desempenho atual e a rentabilidade passada, embora lembre-se de que os resultados anteriores não garantem os futuros.
  • Verifique o preço das cotas: Analise o P/VP, um indicador que compara o preço das cotas com o valor patrimonial. Se o valor das cotas estiver abaixo de 1, o fundo pode ser subavaliado. Contudo, é importante usar outros indicadores e fazer uma pesquisa mais profunda sobre o fundo antes de investir.

6 etapas para investir em fundos imobiliários 

Investir em fundos imobiliários (FIIs) pode ser uma ótima maneira de obter renda passiva e diversificar seu portfólio. Para te ajudar a começar, aqui estão as etapas essenciais:

  • Estabeleça seus objetivos: Antes de investir, é importante definir o que você deseja alcançar com esse investimento, como renda passiva, valorização do capital ou diversificação do portfólio.
  • Escolha uma corretora: Para investir em FIIs, você precisará de uma conta em uma corretora de valores. Pesquise por opções que tenham boas taxas e ofereçam uma plataforma fácil de usar.
  • Pesquise sobre os FIIs: Estude os diferentes fundos disponíveis no mercado. Analise o tipo de fundo, a gestão, a rentabilidade passada e os ativos que ele possui. Considere o setor imobiliário e a situação econômica.
  • Decida o valor para investir: Defina quanto você está disposto a investir. Muitos FIIs permitem começar com quantias baixas, tornando o investimento acessível para diferentes perfis.
  • Realize a compra das cotas: Após escolher o fundo, compre as cotas diretamente na plataforma da corretora. A compra é feita como se fosse um investimento em ações.
  • Acompanhe o desempenho: Após o investimento, monitore regularmente a rentabilidade do fundo e as distribuições de dividendos. Acompanhe as notícias do mercado imobiliário para tomar decisões informadas.

Os 5 tipos de fundos imobiliários para você investir

Existem vários tipos de fundos imobiliários (FIIs), e cada um oferece características específicas para diferentes perfis de investidores. Veja os 5 principais tipos:

  • Fundos de Tijolo: Esses fundos investem diretamente em imóveis físicos, como prédios comerciais, centros comerciais ou galpões logísticos. O objetivo é gerar receita por meio dos aluguéis recebidos, proporcionando uma renda estável aos investidores.
  • Fundos de Papel: Ao invés de investir em imóveis, esses fundos compram ativos financeiros relacionados ao setor imobiliário, como títulos de crédito e recebíveis, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). A rentabilidade vem dos juros e rendimentos desses papéis.
  • Fundos de Fundos: Esses fundos investem em cotas de outros fundos imobiliários. Essa estratégia permite ao investidor acessar uma carteira diversificada de FIIs sem precisar se preocupar em escolher e administrar cada um individualmente.
  • Fundos Híbridos: Como o nome sugere, esses fundos combinam características de fundos de tijolo e de papel. Ou seja, eles investem tanto em imóveis físicos quanto em ativos financeiros do setor imobiliário, buscando maior diversificação e rentabilidade.
  • Fundos de Desenvolvimento Imobiliário: Focados em projetos imobiliários em construção, esses fundos investem no desenvolvimento de novos empreendimentos. A rentabilidade é obtida com a valorização dos imóveis ou pela venda após a conclusão das obras, geralmente a médio ou longo prazo.

Qual a rentabilidade?

A rentabilidade dos fundos imobiliários geralmente vem dos aluguéis dos imóveis que eles possuem. Esse lucro é distribuído entre os cotistas conforme a quantidade de cotas que cada um possui, o que gera uma renda passiva mensal.

A regra é que os lucros devem ser repassados no mínimo a cada seis meses, mas muitos fundos imobiliários fazem isso mensalmente. Vale lembrar que essa distribuição pode variar dependendo da política de cada fundo.

Para quem é investidor pessoa física, os rendimentos podem ser isentos de Imposto de Renda, desde que o cotista tenha menos de 10% das cotas, o fundo tenha pelo menos 50 cotistas e as cotas sejam negociadas na Bolsa de Valores.

As vantagens de fazer isso tipo de investimento

Investir em fundos imobiliários pode ser uma opção muito vantajosa, especialmente pela praticidade. Você não precisa lidar com a gestão dos imóveis, como aluguel ou impostos, porque isso é feito pela gestora do fundo, que cuida de tudo para você. Isso torna o processo mais tranquilo.

Além disso, ao investir, você pode ser “sócio” de grandes empreendimentos, com inquilinos sólidos, como grandes empresas. Isso dá uma sensação de maior segurança, já que o risco de inadimplência é menor. E, claro, os rendimentos mensais são um bônus a mais para quem busca uma renda passiva.

O melhor é que você pode começar com valores baixos, como R$100, e ainda diversificar seus investimentos, comprando cotas de diferentes fundos. Sem contar que, se atender a algumas condições, o investimento é isento de imposto de renda, e o lucro pode ser reinvestido para gerar ainda mais retorno.

Quais são os riscos envolvidos?

Investir em fundos imobiliários tem seus riscos. O risco de mercado é um dos mais comuns, já que a rentabilidade pode ser impactada por fatores econômicos, como crises e flutuações do mercado financeiro. Isso pode resultar em desvalorização das cotas e menor retorno.

Outro risco é o risco de vacância, quando os imóveis do fundo ficam desocupados por um período, o que reduz a geração de receita, já que muitos fundos dependem do aluguel de imóveis para distribuir lucros aos cotistas. Isso pode afetar diretamente a rentabilidade do investimento.

Além disso, os fundos de papel enfrentam o risco de crédito, que acontece quando as empresas que emitem os títulos não pagam as suas dívidas. Para minimizar esses riscos, é importante diversificar o portfólio e pesquisar bem sobre os fundos antes de investir.

O investidor que investe em fundos imobiliários se torna dono?

Ao investir em fundos imobiliários, você não se torna o dono direto dos imóveis, mas um cotista, ou seja, um investidor com participação proporcional ao valor investido. Isso significa que, apesar de você lucrar com o fundo, não tem direitos sobre os imóveis.

O cotista não é responsável legalmente pelos imóveis ou pelos negócios do fundo. O lucro vem do rendimento do fundo, como aluguel ou valorização de ativos, sem precisar se preocupar com a administração direta dos imóveis.

Os fundos imobiliários são comprados na Bolsa de Valores, assim como as ações. Para investir, basta usar uma corretora de investimentos, tornando o processo simples e acessível para quem quer entrar no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel físico.

O que é melhor: imóveis ou fundos imobiliários?

Escolher entre imóveis e fundos imobiliários depende de vários fatores, como seu perfil e objetivos. Investir em um imóvel significa ter algo físico e seguro, mas exige um capital inicial mais alto e pode ser difícil vender rapidamente, caso precise de liquidez.

Os fundos imobiliários (FIIs) oferecem uma alternativa mais acessível e prática, permitindo investir com valores menores e sem as dores de cabeça da administração do imóvel. Eles também proporcionam mais liquidez, já que as cotas podem ser compradas e vendidas com mais facilidade.

Se você prefere um investimento mais simples e com maior flexibilidade, os FIIs podem ser a melhor opção. Porém, se seu foco for ter um bem concreto e não se importar com a gestão, investir em imóveis pode ser o caminho ideal.

Conclusão

Investir em fundos imobiliários é uma maneira prática e acessível de entrar no mercado imobiliário, sem precisar arcar com as dificuldades de administrar um imóvel físico. Com a possibilidade de diversificação e a gestão profissional, esses fundos oferecem uma excelente alternativa para quem busca uma renda passiva com menores riscos.

Embora haja riscos envolvidos, como a variação do mercado e a vacância dos imóveis, os fundos imobiliários ainda se mostram uma opção atrativa para muitos investidores. Com a pesquisa certa e um planejamento adequado, essa modalidade pode ser uma ótima forma de atingir seus objetivos financeiros.

FAQ – fundos imobiliários 

  1. O que são fundos imobiliários?
    São investimentos coletivos que reúnem recursos de vários investidores para adquirir imóveis ou ativos imobiliários, distribuindo os lucros entre os cotistas.
  2. Como ganho dinheiro com fundos imobiliários?
    Você recebe parte do lucro do fundo, geralmente proveniente de aluguéis ou valorização dos imóveis, de acordo com a quantidade de cotas que possui.
  3. Qual o valor mínimo para investir em fundos imobiliários?
    O valor mínimo varia, mas é possível começar com valores acessíveis, geralmente a partir de R$100, dependendo do fundo.
  4. Fundos imobiliários têm riscos?
    Sim, como qualquer investimento, possuem riscos, como desvalorização das cotas, vacância dos imóveis e flutuação do mercado.

 

Jose Franklin

Me chamo José Franklin da Silva Basílio, sou apaixonado por compartilhar conhecimento e ajudar pessoas a transformarem sua relação com o dinheiro. Criei o blog Financeirando com o objetivo de tornar a educação financeira acessível, prática e sem complicações. Aqui, você vai encontrar dicas, informações e estratégias para organizar suas finanças, economizar melhor e investir com mais segurança, mesmo começando do zero. Seja bem-vindo ao Financeirando — um espaço para aprender, crescer e conquistar sua liberdade financeira!

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Me chamo José Franklin da Silva Basílio, sou apaixonado por compartilhar conhecimento e ajudar pessoas a transformarem sua relação com o dinheiro. Criei o blog Financeirando com o objetivo de tornar a educação financeira acessível, prática e sem complicações. Aqui, você vai encontrar dicas, informações e estratégias para organizar suas finanças, economizar melhor e investir com mais segurança, mesmo começando do zero. Seja bem-vindo ao Financeirando — um espaço para aprender, crescer e conquistar sua liberdade financeira!

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